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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

PT ataca ministro da Justiça e pedirá afastamento do cargo

PT do Senado vai apresentar uma representação ao Ministério Público e outra à Comissão de Ética da Presidência da República

© fotos públicas
Após a prisão do ex-ministro da Casa Civil e da Fazenda Antônio Palocci, na manhã desta segunda-feira (26), a oposição decidiu apelar a uma série de medidas contra o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sob o argumento de que ele teria informações privilegiadas sobre a 35ª fase da operação Lava Jato.

Em conjunto com a liderança do partido na Câmara, o PT do Senado vai apresentar uma representação ao Ministério Público e outra à Comissão de Ética da Presidência da República. Em ambos os documentos o argumento é que houve "violação do sigilo funcional", conforme explicou a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).
"Ao saber de uma informação sigilosa e ainda divulgá-la (), o ministro da Justiça incorre tanto em artigo do Código Penal, como na lei de improbidade administrativa. Estamos pedindo a suspensão do exercício das funções. Avaliamos que o ministro não pode continuar ministro".
As acusações da oposição contra o ministro se referem a uma fala dele no domingo (25). Segundo o jornal "O Estado de S.Paulo", ele declarou que novas investigações da Lava Jato seriam realizadas nesta semana. A conversa ocorreu com integrantes do MBL (Movimento Brasil Limpo) em ato de campanha do deputado federal Duarte Nogueira, em Ribeirão Preto.
Horas depois, sua assessoria de imprensa disse que a declaração era apenas uma "força de expressão" e tinha a intenção de garantir a continuidade das investigações.
Em outra frente, o PT também vai apresentar requerimentos com pedidos de explicação tanto de Alexandre de Moraes, quanto do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
"Queremos saber quais as providências tomadas pela Presidência da República em relação ao comportamento do ministro, que fere a legalidade. Isso tudo é muito grave", completou Gleisi.
Para completar o pacote, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apresentou um requerimento à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado para que o chefe da Justiça compareça e também dê explicações sobre o possível conhecimento antecipado da operação desta manhã.
POLÊMICA
Para o líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), o fato é "um escândalo", "um absurdo". "Quem fez o pedido de prisão, desta vez, foi a Polícia Federal e parece que o ministro sabia antes. Depois, veio com uma desculpa que subestima a inteligência das pessoas. Parece claro que há uma interferência política nas investigações e temos que saber o que está acontecendo", disse o petista.
Para a senadora Gleisi Hoffmann, há "um forte componente político na Lava Jato". "É uma investida política muito forte. É muita coincidência que três eventos [denúncia contra o ex-presidente Lula, e as prisões de Guido Mantega e Palocci] contra o PT ocorram duas semanas antes das eleições".
Mais uma vez, a petista ataca Alexandre de Moraes e critica a justificativa de sua assessoria para a declaração. "Não me pareceu ser força de expressão, ou uma força de expressão muito coincidente. Estar naquela cidade, fazendo campanha do seu partido". Ribeirão Preto é reduto político do ex-ministro Antonio Palocci. Com informações da Folhapress.

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