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segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Militares presos usavam telefone da Presidência para acertar roubos

Um deles chega a orientar que os parceiros levem uma camisa de cor diferente da que usam no expediente para não levantar suspeitas

© Reuters
Uma conversa obtida pela polícia revelou que os três militares do Exército presos suspeitos de assaltar pelo menos seis pessoas em Brasília usavam telefones da Presidência da República, onde trabalhavam, para combinar os crimes.

De acordo com a polícia, um deles chega a orientar que os parceiros levem uma camisa de cor diferente da que usam no expediente para não levantar suspeitas. As informações são do G1.
"Bora fazer o bagulho certo, pô, entendeu. Sem deixar pista para ninguém, tá ligado. Traz uma camisa sobrando de outra cor, entendeu, e guarda a do serviço, pô. Já evita fofoca dos caras. Ah, os cara tavam com camisa de tal, entendeu? [...] Traz outra camisa, então, negão. Traz uma blusa social, camisa sem manga, ou com manga curta, qualquer uma, moço, traz qualquer uma, não precisa estar os três igualzinho, não”, diz um integrante do trio.
Eles utilizavam pistolas das Forças Armadas para roubar dinheiro, celulares e objetos pessoais de pedestres em Ceilândia. Um deles criticou o fato de usarem os ramais da Presidência para articular os crimes.
“E outra coisa. Já falei pra vocês, vamos parar com essa p* de ficar ligando na p* do ramal aqui, negão. Quer falar? É privado, meu irmão, privado”, reclamou.
No momento da prisão, os homens estavam com distintivos e crachás do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República. Eles atuavam como agentes de segurança das instalações, e controlavam o acesso à presidência da República em prédios como o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto.

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