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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Lula: 'há um pacto quase diabólico da mídia, MP, PF e Moro contra mim'

Em seu discurso durante ato em São Paulo, o ex-presidente fez uma defesa ampla da democracia e alertou para "o período de perigoso regresso" no país

© Reprodução
No ato "Por um Brasil justo pra todos e pra Lula", lançado nesta quinta-feira (10), na Casa de Portugal, na Sé, em São Paulo, que reuniu sindicatos, movimentos sociais, partidos, intelectuais e artistas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que há um "pacto quase diabólico" entre a mídia, o juiz responsável pela Lava Jato, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal contra ele.

Em seu discurso, Lula fez uma defesa ampla da democracia e alertou para "o período de perigoso regresso" no país.
"Eu, na verdade, não me sinto confortável participando de um ato da minha defesa. Me sentiria confortável participando de um ato de acusação ao grupo tarefa da Lava Jato que está mentindo para a sociedade brasileira. Gostaria que este movimento fosse menos personalizado na figura do Lula e mais em nome da democracia, da justiça e dos estudantes que estão defendendo o direito de uma escola livre", disse o ex-presidente. Sobre o posicionamento da mídia brasileira, Lula foi enfático. "Quantos políticos aguentam 13 horas de Jornal Nacional falando mal deles?”
A campanha
A campanha prevê eventos e manifestações, em todo o Brasil e no exterior, contra as perseguições ao ex-presidente e em defesa da democracia. No ato, foi lido manifesto que denuncia arbitrariedades cometidas por setores do Judiciário que se utilizam do combate à corrupção como pretexto para perseguição política. Também serão colhidas assinaturas em apoio ao documento.
"Hoje, o que vemos é a manipulação arbitrária da lei e o desrespeito às garantias por parte de quem deveria defendê-las. Tornaram-se perigosamente banais as prisões por mera suspeita; as conduções coercitivas sem base legal; os vazamentos criminosos de dados e a exposição da intimidade dos investigados; a invasão desregrada das comunicações pessoais, inclusive com os advogados; o cerceamento da defesa em procedimentos ocultos; as denúncias e sentenças calcadas em acusações negociadas com réus, e não na produção lícita de provas", diz um trecho do documento.

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