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terça-feira, 13 de junho de 2017

Conheça o túnel mais longo da América Latina; veja

A obra de engenharia unirá a província argentina de San Juan e a região de Coquimbo, no Chile

© Divulgação
O representante argentino do projeto do túnel binacional de Agua Negra, Andrés Zini, explicou como será o trajeto que unirá a Argentina e o Chile, e que promete ser o corredor mais longo da América Latina.

A obra de engenharia unirá a província argentina de San Juan e a região de Coquimbo, no Chile.
"Este túnel é o que falta para completar o corredor bioceânico central que une Porto Alegre, no Brasil, com o porto de Coquimbo, no Chile. O túnel está situado em San Juan e Coquimbo, são dois túneis paralelos de 13,9 km cada um", explicou Zini, informou o Sputnik.

Trata-se do túnel mais longo da América Latina que representa um grande desafio para a Entidade Binacional Túnel de Agua Negra (EBITAN). A obra fica a 4.000 metros de altitude sobre o nível do mar, com uma diferença de 465 metros entre ambos os extremos.
Segundo Zini, o desenvolvimento do projeto levou 13 anos. Sua concretização abrirá uma entrada ao Pacífico, "o que implica um enorme impacto a nível econômico para a região", além de "dar uma vantagem logística enorme".
Uma iniciativa desta dimensão precisa de muito financiamento. Seu custo é avaliado em 1,5 bilhões de dólares (R$ 4,9 bilhões), sendo financiado pelos governos da Argentina e do Chile.
"O projeto é pago em proporção à obra realizada em cada um dos países. Dessa estrada 28% são no Chile e 72% na Argentina, mas os custos são estimados em 35% e 65%, porque o quilômetro de estrada é mais caro do lado chileno, já que tem uma cobertura maior, sendo uma pendente que se torna mais suave no território argentino."
Espera-se que o projeto esteja terminado até 2027. As obras começarão em 2019.
O túnel de Agua negra não tem somente um valor comercial e logístico, mas também um aspecto científico. Na fronteira entre a Argentina e o Chile será construído o Laboratório dos Andes, onde serão efetuados estudos de neutrinos e de matéria escura.
O laboratório sul-americano será o primeiro de seu gênero no hemisfério sul, apresentando vantagem tanto para os países da sede como para a comunidade científica global.
"Este tipo de laboratório, que estuda as partículas, deve fazer isso sem interferência de raios cósmicos. Precisa de uma cobertura de proteção por cima bastante importante. (…) Haverá 1.750 metros de montanhas por cima dos 1.400 metros necessários como escudo protetor", explicou Zini. Com informações do Sputnik Brasil.
Via...Notícias ao Minuto

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