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sábado, 8 de julho de 2017

Cabeça Branca tinha US$ 3,4 mi em casa para a família se fosse preso

Em depoimento, o traficante revela que vendia drogas produzidas na Bolívia e as armazenava no Brasil, mas preservou nomes de facções criminosas supostamente envolvidas no esquema

© Divulgação / PF
Em depoimento à Polícia Federal (PF), o traficante Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, admitiu ser o dono de todos os itens encontrados na casa dele em Osasco, incluindo 3,4 milhões de dólares, que seriam usados pela família dele caso fosse preso, e garrafas de vinhos avaliados em mais de 10 mil dólares cada. Apesar de preservar os nomes das facções criminosas envolvidas no esquema, ele revelou que vendia drogas produzidas na Bolívia e as armazenava em fazendas no Mato Grosso e em galpões no interior de São Paulo.

prisão do traficante procurado há mais tempo pela PF e também pela Interpol na América do Sul aconteceu no sábado (1º) no município de Sorriso, em Mato Grosso, a 398 quilômetros de Cuiabá. Cabeça Branca morava ali com a sua parceira Fernanda Benedito da Silva, de 25 anos. Ele depôs à PF no dia seguinte. O depoimento foi obtido com exclusividade pela "Época" e divulgado nesta sexta-feira (7).

Segundo a publicação, em um depoimento de seis horas de duração ao delegado Elvis Aparecido, na Superintendência da PF em Curitiba, Cabeça Branca admitiu que vendia cocaína produzida na Bolívia. A droga ficava escondida em fazendas em Mato Grosso e era enviada a depósitos em Cotia e Embu das Artes, na grande São Paulo.
O traficante limitou-se a falar sobre questões relacionadas diretamente a ele e não mencionou a participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Comando Vermelho (CV), que os investigadores acreditam ser abastecidas pelo esquema.
Segundo as investigações, o brasileiro era o responsável pela entrada de cerca de 5 toneladas de cocaína por mês no país para abastecer facções criminosas ligadas ao tráfico. Parte da droga era enviada pelo Porto de Santos ao exterior. A PF acredita que os negócios do traficante envolviam o Paraguai, Bolívia, Panamá, Estados Unidos, Itália, Espanha, Oriente Médio, África e Rússia.
Na casa dele, em Osasco, na grande São Paulo, foram encontrados 3,4 milhões de dólares em dinheiro vivo, que seriam utilizados pela família do criminoso no caso de ele ser preso, e 26 garrafas de vinhos, as mais caras, de Château Petrus, foram avaliadas em mais de 10 mil dólares cada.
O traficante contou que pagava R$ 20 mil por viagem a cada um dos cinco motoristas que transportavam a droga até São Paulo. Além disso, ele alugava galpões a R$ 7 mil para armazenar a mercadoria.
Cabeça Branca está preso na Penitenciária Federal de segurança máxima em Catanduvas, no Paraná.
Via...Notícias ao Minuto

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