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terça-feira, 11 de julho de 2017

Com claque, Temer diz que querem sua saída para paralisar o país

Em lançamento de programa nesta terça, o peemedebista disse que não irá admitir ou tolerar que o país seja paralisado

© Alan Santos/PR
Em evento com a presença de uma claque, o presidente Michel Temer afirmou nesta terça-feira (11) que aqueles que querem impedir a sua continuidade no cargo têm como objetivo paralisar o país.

No lançamento de programa de regularização fundiária, promovido no Palácio do Planalto, o peemedebista disse que não irá admitir ou tolerar que o país seja paralisado.

Segundo ele, os parlamentares da base aliada que o defenderam na segunda-feira (10), em sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), revelaram "indignação com a injustiça".
"Os que querem impedir que continuemos são aqueles que querem paralisar o país. Nós não vamos admitir isso, não vamos tolerar e vamos em frente", disse.
Em discurso a uma plateia com ministros e deputados, o presidente agradeceu o apoio de integrantes da base aliada.
Ainda que tenha afirmado que não irá admitir que o país seja paralisado, ele voltou a dizer que será obediente ao que for definido sobre a denúncia contra ele pelo plenário da Câmara.
"Eu quero dizer que estarei obediente a tudo aquilo que os senhores deputados decidirem, mas quero agradecer aqueles que, nas orações que fizeram, revelaram indignação com a injustiça. Não só com o fato em si, mas com o que se faz com o Brasil", disse.
A expectativa é de que o plenário da Câmara vote na próxima semana denúncia por corrupção passiva contra Temer.
Para que a ação seja aberta pelo STF (Supremo Tribunal Federal), é preciso que 342 dos 513 deputados votem a favor dela.
Em uma provocação, o presidente disse ainda que, em pouco mais de um ano desde que assumiu o Palácio do Planalto, fez mais que nos últimos oito anos.
CLAQUE
O Palácio do Planalto convidou beneficiários do programa para ocupar a plateia do evento, que puxou em três oportunidades gritos de "Temer" e de "Fica, Temer".
O mesmo ocorreu às vésperas do impeachment de Dilma Rousseff, quando integrantes de centrais sindicais e movimentos de esquerda eram convidados para eventos oficiais e defendiam a permanência da petista.
A defesa do governo também foi feita em discursos de ministros, como Eliseu Padilha (Casa Civil), que pregou que o país não pode parar.
Primeiro na linha sucessória, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não compareceu à solenidade, apesar dela ter sido prevista em sua agenda oficial.
Segundo a assessoria de imprensa dele, todos os convites recebidos pelo parlamentar pelo Palácio do Planalto são incluídos em sua agenda oficial.
Nos últimos dias, para evitar especulações de que pretende substituir Temer, Maia tem adotado uma postura discreta em público.
Na viagem de Temer ao G20, na semana passada, Maia cumpriu compromisso oficial na Argentina, evitando substitui-lo no Palácio do Planalto.
Nos bastidores, no entanto, o parlamentar avalia que é irreversível a queda do presidente e seus aliados já discutem a equipe ministerial de um eventual novo governo.
REGULARIZAÇÃO
O programa lançado pelo presidente regulariza a situação de famílias de baixa renda que ocupam áreas cedidas pelo governo federal e simplifica a cobrança de taxas de utilização dos imóveis.
Ele oferece desconto de 50% na multa sobre débitos patrimoniais vencidos e a meta é de que em torno de 150 mil família recebam títulos de propriedade. Com informações da Folhapress.
Via...Notícias ao Minuto

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