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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Especialistas explicam a falta de adesão em atos contra Temer

Confira a opinião de três cientistas políticos sobre o assunto

© Reuters
A rejeição contra a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff era de 64% às vésperas do impeachment. Já a do governo Temer chega a 69%, segundo a última pesquisa do Datafolha. Apesar disso, a quantidade de pessoas em manifestações contra o atual presidente é significativamente menor.

Para esclarecer o fenômeno, a revista 'Exame' conversou com três cientistas políticos: Cícero Romão, da USP; Paulo Baía, da UFRJ; e Dawisson Lopes, da UFMG.
A hipótese de Cícero Romão é que o que fez manifestantes lotarem as ruas durante o governo Dilma não foram tanto as críticas contra sua gestão, e sim um sentimento negativo contra o PT, em geral.
“Se fosse contra a corrupção, as mesmas pessoas estariam nas ruas contra o governo Temer também. Acho que na verdade, as classes médias, que normalmente vão às ruas, são muito mais tolerantes a um governo antipetista, qualquer que seja”, disse.
O Dawisson Lopes, da UFMG, acredita que muitos manifestantes tem medo da violência policial. Segundo uma sondagem do grupo de Pesquisas em Inteligência de Mercado da Abril, em parceria com a MindMiners, 43% responderam que tem medo da resposta policial.
Segundo o especialista, a intervenção da polícia não era tão comum nas manifestações contra a ex-presidente Dilma, mas é frenquente em atos contra Temer.
Já o professor Paulo Baía acredita que a população está cansada. “O quadro de corrupção não muda com os protestos, e as pessoas acabam exercendo uma revolta individualizada”, opina Baía.
Via...Notícias ao Minuto

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