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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Ferroviários desistem de greve nesta terça na CPTM

Categoria protesta contra o anúncio de corte de 3,51% dos salários de seus funcionários

© Reuters
Os sindicatos que representam os funcionários da CPTM decidiram não realizar greve nesta terça-feira (1º) e adiaram a decisão sobre uma futura paralisação. A decisão foi tomada nos quatro sindicatos que representam funcionários da empresa.

A categoria protesta contra o anúncio de corte de 3,51% dos salários de seus funcionários. A CPTM diz se apoiar em uma decisão judicial do TST (Tribunal Superior do Trabalho).O impasse se dá pois em 2011, após fazerem greve, os servidores da CPTM conseguiram obter no Tribunal Regional do Trabalho, o aumento de 3,51%. Mas em março deste ano, a CPTM conseguiu no TST recorrer do reajuste, o que a daria direito de não mais pagar o valor referente ao aumento de 2011.
Os ferroviários, no entanto, dizem que a redução é irregular já que a sentença do TST deixa "ressalvadas da decisão as situações fatídicas já constituídas". Ou seja, para os funcionários, todos os reajustes salariais feitos desde 2011 e uma reforma salarial feita pela companhia em 2014, que contemplaram os 3,51%, constituíram um direito adquirido que, segundo a sentença, não pode ser mudado. "A empresa ganhou [o processo], mas não levou", resume um diretor de um dos sindicatos da categoria.
Na última sexta-feira (28), o Tribunal Regional do Trabalho propôs que a CPTM fatiasse até o final do ano os cortes nos salários dos funcionários e que em 2018 compense as perdas dos salários. A proposta foi aceita pelos funcionários, que agora irão se reunir com a CPTM na quarta-feira (2) em nova audiência no TRT.
METRÔ
Nesta segunda-feira (31), o sindicato dos metroviários ainda decidirá em assembleia se paralisará nesta terça-feira (1º), em protesto aos projetos do governo federal de reforma trabalhista e previdenciária.
Os metroviários são ainda contrários ao processo de terceirização de serviços dentro da empresa (como a recente privatização da venda de bilhetes na linha 5-lilás) e a concessão da operação da linha 5-lilás, que liga o Capão Redondo até a estação Adolfo Pinheiro, na zona sul.
Em pouco mais de um mês, é a segunda vez que o sindicato dos metroviários se reúne para decidir por uma greve. A última vez foi em 29 de junho, quando a categoria decidiu não aderir à uma paralisação nacional contra as propostas federal de reforma trabalhista. A leitura da categoria era a de que as grandes frentes sindicais do país não haviam conseguir mobilizar trabalhadores suficientes para pressionar o governo e, se fizessem a greve, os metroviários estariam praticamente sozinhos. Os sindicatos que representavam os motoristas e cobradores de ônibus e os funcionários da CPTM haviam decidido não entrar em greve.
O metrô paulista tem cerca de 9.200 funcionários, sendo que dois terços deles estão diretamente envolvidos na operação dos trens e estações, e transporta cerca de 4 milhões de pessoas (média mensal de 2016) pelas linhas 1-azul, 2-verde, 3-vermelha, 5-lilás e 15-prata.
Os metroviários já realizaram duas paralisações em 2017: uma no dia 15 de março e em 28 de abril. Em ambas, os funcionários do Metrô apoiaram greve geral convocada por centrais e movimentos sociais contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas.
Com a possibilidade de greve no Metrô e CPTM, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) estipulou que 80% dos funcionários continuem trabalhando nos horários de pico -entre 4h e 10h e 16h e 21h- e 60% nos demais horários, mesmo com a concretização da paralisação, sob risco de multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento. Com informações da Folhapress. 
Via...Notícias ao Minuto

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