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sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Um ano após acidente, filho de Teori não descarta assassinato do pai

Ministro do STF faleceu em queda de avião de pequeno porte em Paraty, no Rio; relembre o caso

© Reuters Photographer

O acidente aéreo que vitimou o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), e mais quatro pessoas em Paraty (RJ) completa um ano no próximo dia 19. Após doze meses, as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, órgãos que podem apontar eventuais responsáveis pela queda da aeronave de pequeno porte, ainda não foram concluídas.

O filho mais novo do ministro,o advogado Francisco Zavascki, define como uma "agonia" para a família a demora para respostas sobre o caso. "Imagino que, em um caso dessa repercussão, a polícia esteja tomando todas as medidas cabíveis e adotando todas as precauções para que se tenha a conclusão mais segura possível. Mas acho que se justificam as ilações de que também possa ter havido homicídio, já que eram tantas as coincidências e já que o momento era tão propício...", disse Francisco ao UOL, em referência à proximidade de homologação das delações da empreiteira Odebrecht pelo então relator da Lava Jato.
"Quero acreditar que foi um acidente; eu ficaria mais feliz se descobrisse que foi – até porque, não tenho nenhum dado objetivo que diga que foi ou não um homicídio, já que as investigações não terminaram. Quero ler as conclusões [do inquérito] e tirar as minhas próprias conclusões", afirmou ele.
O advogado chegou a levantar a hipótese em um post de Facebook, dias após a fatalidade. Na publicação, ele falou sobre a apreensão de seu pai com relação a 2017 ao saber "quanto cada um estava afundado nesse mar de corrupção" e concluiu: "não tenho como não pensar que não mandaram matar o meu pai!".
Agora, mesmo um ano depois, Francisco diz que não se conforma com a morte. "Ainda não consegui conviver direito com essa perda, ainda não me conformei. Parece que foi ontem e, ao mesmo tempo, parece uma ferida que nunca sara", explica.
A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o órgão responsável por esse tipo de apuração, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), "não trabalha com prazos para a investigação de acidentes". "O processo é proporcional à complexidade da ocorrência", informou, em nota, a entidade.
Via...Notícias ao Minuto

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