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quarta-feira, 23 de maio de 2018

Preço da batata quadruplica com falta de produtos na Ceasa do Rio

Centro de distribuição costumava receber de 300 a 500 caminhões por dia

© iStock

Protestos de caminhoneiros nas estradas que dão acesso ao Rio na manhã desta quarta-feira (23) provocaram desabastecimento e alta de preços na Ceasa, o principal centro de distribuição de alimentos do estado.
No coração da Avenida Brasil, em Irajá, zona norte da capital, o centro de distribuição recebe diariamente de 300 a 500 caminhões de frutas, verduras, legumes, cereais e pescado. Nesta quarta, porém, apenas 70 cruzaram o portão.

A escassez fez preços de alguns alimentos quadruplicarem, como é o caso da batata inglesa. Na semana passada, a batata inglesa do tipo lisa saia a R$ 74 o saco de 50 kg. Nesta quarta pela manhã, era vendida a R$ 350, alta de 373% -o preço atual é 4,7 vezes preço da semana anterior.
A caixa de 20 kg de batata doce mais que dobrou, ao registrar alta de 129% -era R$ 24 e foi para R$ 55. Já a cenoura, na caixa de 18 kg, subiu de R$ 36 para R$ 60 -alta de 66%. Por fim, a caixa de 1,2 kg de morango, que custava R$ 12, passou a R$ 18, numa alta de 50% em uma semana.
Os alimentos distribuídos no Ceasa são vendidos aos principais supermercados do Rio, além de abastecerem feiras livres por todo o estado. Segundo a administração do centro de abastecimento, o consumidor final deverá sentir em breve a alta de preços, que vinham em movimento de queda antes da greve.
O mercado atacadista funciona de acordo com a oferta e a procura. São 860 produtores cadastrados e 600 comerciantes. A Ceasa recebe em média 50 mil pessoas por dia.
O estoque é calculado semanalmente. De acordo com a administração, ainda não há falta de produtos específicos. O que ocorre é a menor quantidade disponível de alguns alimentos, principalmente os que são enviados de Minas Gerais, caso da batata inglesa, por exemplo.
A expectativa é que se caso a greve continuar, é possível que até a próxima sexta-feira (25) ocorram mais altas de alimentos.
COMBUSTÍVEL
Além dos alimentos, o protesto de caminhoneiros afeta o abastecimento de combustíveis. Na manhã desta quarta, houve dificuldades para os ônibus da capital saírem das garagens por falta de diesel.
O metrô e os trens urbanos tiveram aumento na procura durante o período de ida para trabalho. Algumas bombas de postos de na zona norte ficaram secas.
Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, que atua somente na capital fluminense, 30% dos postos da cidade relataram ou falta de gasolina ou de etanol.
Desde a última segunda-feira (21) que os postos estariam sem receber novas cargas de combustíveis e operam com os estoques da semana passada.
Os mais afetados seriam postos que não fazem parte de alguma rede e não têm, portanto, caminhões próprios para abastecimento. Já os postos de redes estariam com estoques para mais dois a três dias de consumo, segundo o sindicato.
Os protestos de caminhoneiros também tiveram impacto no trânsito da cidade do Rio e em rodovias do estado. Durante a manhã, caminhoneiros saíram em carreata pela avenida Brasil e chegaram, por volta das 11h, ao centro da cidade. Houve bloqueios também na rodovia BR-101, próximo à Campos dos Goytacazes, no norte do estado, e próximo a Itaboraí, na região metropolitana. Com informações da Folhapress. 
Via...Notícias ao Minuto

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