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Durante o século XXI, foram criadas várias iniciativas para a celebração de um Dia da Amizade em distintas partes do Mundo. Nos Estados Unidos e em partes da Ásia divulgou-se o primeiro domingo de agosto como o dia de entrega de cartões e presentes entre amigos, e celebrações similares se formaram em distintos países da América do Sul e Europa em diferentes datas.
A iniciativa para o estabelecimento de um Dia do Amigo reconhecido internacionalmente teve como antecedente histórico a Cruzada Mundial da Amizade, que foi uma campanha em favor da valorização e realce da amizade entre os seres humanos, de forma a fomentar a cultura da paz. Foi idealizada pelo médico Ramón Artemio Bracho em Puerto Pinasco, Paraguai em 1958. A partir desta ideia, se fixou o 30 de julho como Dia da Amizade.
Na Argentina, a data foi criada pelo médico argentino Enrique Ernesto Febbraro. Com a chegada do homem à lua, em 20 de julho de 1969, ele enviou cerca de quatro mil cartas para diversos países e idiomas com o intuito de instituir o Dia do Amigo. Febbraro considerava a chegada do homem a lua "um feito que demonstra que se o homem se unir com seus semelhantes, não há objetivos impossíveis".
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Resolução das Nações Unidas
Em 27 de abril de 2011, durante o sexagésima quinta sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, dentro do tratamento da "Cultura de paz", se reconheceu "a pertinência e a importância da amizade como sentimento nobre e valioso na vida dos seres humanos de todo o mundo" e decidiu-se designar como Dia Internacional da Amizade o 30 de julho, em concordância com a proposta original promovida pela Cruzada Mundial da Amizade. A iniciativa foi apresentada conjuntamente por 43 países (incluindo o Brasil e quase todos os países sul-americanos), e foi aceita unanimemente pela Assembleia Geral.
No Brasil, apesar de não ser instituído por lei, o dia do amigo é também comemorado popularmente em 18 de abril. No entanto, o país também vem adotando a data de 20 de julho, sendo inclusive instituída oficialmente em alguns estados e municípios.
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
(Canção da América. Milton Nascimento e Fernando Brant. Lp Sentinela, 1980)
A Canção da América, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, é considerada um hino à amizade.
Fonte: wikipedia.org / brasilescola.uol
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