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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Merkel defende legado em despedida como líder de partido

Em 13 anos como chanceler, ela dominou a política europeia como uma figura que administrou a crise e buscou construir consensos

© Fabricio Bensch/Reuters
A chanceler alemã, Angela Merkel, fez, nesta sexta-feira (7), uma defesa de seus 18 anos como chefe da CDU (União Democrata Cristã, na sigla em alemão), que se reúne em Hamburgo para escolher um novo líder para sucedê-la.
Ovacionada de pé por quase 10 minutos pelos delegados, muitos emocionados e segurando cartaz com os dizeres "obrigado, chefe", Merkel, 64, afirmou que a CDU venceu quatro eleições nacionais sob sua liderança ao se manter firme em seus princípios.

Em 13 anos como chanceler, ela dominou a política europeia como uma figura que administrou a crise e buscou construir consensos.
"Foi um grande prazer para mim, uma honra", afirmou.
"Em tempos difíceis, não devemos nos esquecer dos nossos valores democráticos e cristãos."
"A CDU em 2018 não deve olhar para trás mas olhar para frente, com novas pessoas, mas com os mesmos valores", acrescentou.
O novo líder será escolhido por 1.001 delegados em votação nesta sexta. O vencedor provavelmente irá liderar o partido nas próximas eleições federais, em outubro de 2021.
Fazendo uma referência ao crescimento do populismo ao redor do mundo e ao que chamou de colapso dos valores ocidentais, Merkel afirmou que a ordem que ela sempre defendeu está sob risco.
"Seja a rejeição do multilateralismo, o retorno do nacionalismo, a redução da cooperação internacional ou a ameaça a guerras comerciais, a desestabilização das sociedades com as fake news ou o futuro da União Europeia, nós, democratas cristãos, devemos mostrar o que temos diante de todos esses desafios", disse.
Os dois principais candidatos para liderar a CDU são a atual secretária-geral do partido, Annegret Kramp-Karrenbauer, 56, conhecida como AKK e também chamada de "Merkel bis", e o advogado do mundo corporativo Friedrich Merz, 63, que propõe uma guinada à direita da CDU e do país.
O ministro da Saúde, Jens Spahn, 38, não aparece com chances de obter a indicação.
Merkel surpreendeu o país em outubro ao anunciar que não buscaria a reeleição como líder da CDU na conferência anual do partido, após uma série de derrotas eleitorais regionais que tiveram como pano de fundo a política imigratória de seu governo.
A decisão desta sexte é considerada crucial para determinar se a líder conseguirá terminar seu mandato em 2021 e então deixar a política.
"Sinto reconhecimento por ter sido presidente durante 18 anos", afirmou Merkel. "Foi um período muito longo, no qual a CDU passou por altos e baixos", acrescentou.
"Espero que saiamos dessa conferência partidária bem equipados, motivados e unidos." Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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