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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Dólar sobe 1% para R$ 3,75; Bolsa recua pressionada por bancos

Alta hospitalar do presidente Jair Bolsonaro nesta quarta elevou apostas de que a reforma da Previdência começará a avançar

© DR

O dólar fechou em alta de 1% ante o real nesta quarta-feira (13), em sessão de ajuste após queda na véspera e em meio a ansiedades ligadas à reforma da Previdência.
O dólar comercial subiu 1,05%, cotado a R$ 3,753. No pregão anterior, a moeda americana havia caído 1,31%, diante do otimismo no exterior que alimentou apetite por risco.
A alta hospitalar do presidente Jair Bolsonaro nesta quarta elevou apostas de que a reforma da Previdência começará a avançar, mas avançou a ansiedade de investidores para conhecer os termos do texto.
O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, deve discutir a proposta com o Bolsonaro já nesta quinta-feira (14).
"O mercado financeiro fica de olho agora em como serão os detalhes em relação à reforma", afirmou Alessandro Faganello, operador de câmbio da Advanced Corretora, Alessandro Faganello.
Apesar das sinalizações de que a pauta poderá começar a caminhar, ainda não há informações suficientes para se desenhar um cenário de médio prazo, o que acaba segurando o investidor, disse o gerente de câmbio da Tullet Prebon, Italo Abucater.
A agência de classificação de risco Moody's avaliou que a reforma da Previdência não deve ser aprovada antes do terceiro trimestre, com a chance de ser adiada ainda mais.
O real opera em linha com as moedas emergentes -17 das 24 principais divisas se desvalorizam em relação ao dólar. Dados de inflação nos Estados Unidos mostraram que os preços ao consumidor permaneceram inalterados no país pelo terceiro mês consecutivo em janeiro, levando ao menor aumento anual da inflação em mais de um ano e meio, o que pode permitir que o Federal Reserve (banco central americano) mantenha a taxa de juros por um tempo. 
Mas a Bolsa brasileira se descolou do exterior e fechou em baixa, após um dia volátil.
Não ajudou o mercado a crise no governo alavancada pela revelação, pela Folha de S.Paulo, do esquema de candidaturas laranjas do PSL para desviar verba do fundo partidário nas eleições.
No centro da crise estão o presidente atual do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PE), e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que presidiu o partido no ano passado, inclusive durante o período eleitoral.
O Ibovespa, índice que reúne os papéis mais negociados, caiu 0,4%%, a 95.842,38 pontos. Os principais índices americanos e europeus operaram em leve alta.
O índice foi pressionado pelos papéis de bancos e da BRF, que cedeu 3,22%. A gigante de alimentos anunciou nesta quinta um recall de cerca de 464 toneladas de carne de frango 'in natura' destinadas aos mercados doméstico e internacional por suspeita de contaminação pela bactéria salmonella. 
Petrobras e a Vale evitaram perdas maiores. A petroleira avançou mais de 2%, acompanhando a alta dos preços do petróleo no exterior.
As ações da mineradora subiram 2,69%, tendo como pano de fundo acordo da Vale com a prefeitura de Vitória (ES) para retomar operações em porto.
Mais cedo, o secretário de desburocratização e desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, também disse que o atual governo deverá "reprivatizar" a empresa, que tem entre seus controladores fundos de pensão patrocinados pelo governo. Com informações da Folhapress.
Via...NOTÍCIAS AO MINUTO

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